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Céu

Posted by kaique Bruno Boga


Minha mente vagou pelas estrelas e galáxias. Conheci a maioria das constelações e planetas, uma melhor que a outra.
Acordei. Desta vez Beatriz não estava havia sumido. Literalmente eu estava no paraíso. Aves contavam, um jardim florido de diversas cores, estrelas tão próximas que pareciam poder-mos tocá-las. Árvores emitiam uma luz prateada e outras espécies uma luz dourada. Anjos batiam suas asas, mas não saia vento algum, seus vôos eram graciosos e sua beleza deixava-nos perplexos.
Chorei.
Em minha lágrimas à vi. Beatriz estava sentada debaixo de uma dessas árvores prateadas. Estava mais reluzente do que antes. "Beatriz, para onde você foi? Eu acordei e você não estava por perto." "Não sou Beatriz, sou Ana. É você Kai? Os anjos não paravam de falar sobre sua vinda ao paraíso para ficar ao meu lado. ><"
Chorei novamente. 
O dia de nosso encontro finalmente havia chegado. A partir desde dia a eternidade de nossas vidas estava apenas começando. 
Ana veio me abraçar enquanto eu ainda estava ajoelhado, naquela grama macia, chorando. Seus braços calorosos envolveram meu colo. Com uma das mãos, carinhosamente, a passava sobre minha cabeça. Olhei para ela. Seus lábios tocaram os meus. Naquele toque ela mostrou-me toda a viagem que fizeste ao meu lado no inferno e no purgatório. Percebei, então, que Beatriz, na verdade, era Ana.
Aquele beijo nunca terminou...


Purgatório

Posted by kaique Bruno Boga


Acordei com Beatriz me sacudindo e chamando pelo meu nome. "Onde nós estamos? O que aconteceu?" "Em sua queda batestes a cabeça em Brutos. Desmaiastes com o impacto. Trouxe-te ao purgatório, és onde estás agora." Aquele local era lindo, de fato, para alguem que passou pelos piores círculos do inferno e encontrou o próprio diabo, qualquer lugar é mais bonito que aquilo.
O purgatório não era o melhor lugar do mundo, mas havia estrelas e almas arrependidas, mas todas não se comparavam ao que eu fiz. Aquele não era o meu lugar.
Naquele mundo estranho, almas esperavam a salvação. Encontrei de todos os tipos de pecados e pessoas, dentre elas haviam "amigos" e conhecidos. Um deles veio ao meu encontro. "Por que me matastes? Tu deverias ficar no inferno onde és o teu lugar." Beatriz intervém. "Ele merece a salvação, assim como todas as almas que sacrificaram a sua vida por outra, mesmo tendo cometidos pecados gravíssimos." Leonardo Dubau se cala. Não só ele como outras vieram ao meu encontro. Beatriz me defendeu em todas.
Quatro pobre almas todas com cortes profundos e algumas unhas e dedos arrancados, a jugular aberta deixando a mostra suas próprias gargantas e queimaduras por todo o corpo. Essas almas eram Flávia Paladino Biaty, Kevin Coppola, Raphael Mendes e Theodoro Dainezi.
"Você me amava! Por que fizestes isto comigo?" Quando ia responder as outras não deixaram. "Nós fomos seus 'amigos'. O que houve com você?" "Flávia...Eu simplesmente passei a te odiar, mas não porque meu 'amor' por você não foi correspondido e sim porque a sua atitude era mais infantil do que qualquer outra mulher de nossa idade. Theo... você é capacho da Flávia e da Brenda e vocês dois, Rapha e Kevin, são do Theodoro, então... sem comentários a respeito e nós cinco voltasses-mos a vida, eu mataria de novo"
Criaram-se sentimentos de ódio dentro dos quatro almas e tais sentimentos e pensamentos fizeram-lhes voltar ao inferno e refazer todo o caminho.
"Diga-me como foi esse 'amor' pela aquela jovem?" A pergunta de Beatriz me pegou desprevenido. "Vou te contar, mas isso é algo que nunca falei para alguem. Eu sentia uma forte atração por ela, fiquei quase um ano e meio com esse sentimento, mas tal sentimento foi mudando quando eu conheci uma garota alguns dias antes do meu aniversário de 16 anos, hoje eu tenho 20 e ainda não à conheci devida-mente, isso ficou só na minha mente, mas era tão real que eu me tornei fiel a esse sentimento de tal forma que fui capaz de fazer o que fiz." Beatriz se impressionou com minha sinceridade nas palavras de minha resposta.
Chegamos a uma parte que apareceu uma luz muito forte, era mais intensa do que tinha visto no rosto de Beatriz no inferno.
Minos, o juiz, estava lá, parecia uma perseguição a mim. "Estamos agora no portão para o céu. Aqui está o final de sua jornada. Minos não atrapalhará em nada no seu caminho."
Desmaiei mais uma vez.